segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Nem sendo campeão???

Inacreditável!!! Ridículo!!! Absurdo!!! Bizarro!!! Tosco!!! Fique a vontade e escolha a palavra mais adequada para a situação lamentável que mais uma vez o surf brasileiro enfrenta... Como sempre, devido a falta de incentivos, a falta de capacidade de gestão de alguns empresários e figurões do nosso o surf. Mas encontre uma palavra não amistosa e nomeie essa situação!!!

Qual situação seu maluco???

Ah é mesmo, estou revoltado e esqueci de noticiar o acontecido. É que na semana passada assisti uma entrevista do CAMPEÃO MUNDIAL DE LONGBOARD, o brasileiro Phil Rajzman (na foto, comemorando o título mundial na França) e definitivamente não acreditei que o cara pudesse estar sem patrocínio. Simples assim, o melhor longboarder do mundo está sozinho!

Que isso??? Bem que poderia ser piada, mas infelizmente não é! Isso é o surf no Brasil!!!

Uma vez li um texto irado do Fred d’Orey, onde ele comparava o Brasil à Austrália. Sim, uma comparação asquerosa a primeira vista, mas vindo do Fred, virou uma situação tão real que me fez viajar em suas palavras e realmente me fazer sentir um Marquinho Fanho, que era o título do texto, com uma baita vontade de ter nascido aussie, americano ou havaiano. Quer um exemplo: O Larry Bertlemann está com mais de 50 anos, já não pode mais surfar e foi até preso no Hawaii, mas a OP o patrocina até hoje, por seus feitos pelo esporte no passado. Então imagina o Phil, que está no seu auge, é o atual campeão do mundo e tudo mais... Ah se tu fosse havaiano Phil!!!

Nossa, já sofremos tanto com problemas políticos, sociais, de violência, diferenças, etc., que a única coisa que me fez sentir orgulho de ser brasileiro nos últimos tempos, foram às ondas da Vila no WCT, a vitória do Phil no mundial de longboard, o Bi da Jacque no WQS, a posição da Silvana no WCT e a superação da Maya em Teahupoo e SÓ! Ou seja, fatos que me permitem dizer que sou brazuca e agora, por causa do descaso de figurões, posso perder um dos poucos orgulhos, como assim???

Na real não queria ter escrito sobre isso. Nada a respeito! Não adiantará de nada, infelizmente. Mas AMO o surf e acho que merecemos uma chance. Já não temos ondas perfeitas e tal, mas essa falta de apoio ao esporte tem solução sim, basta querer!!! Queria eu ter poder, condições ou influência para fazer alguma coisa, pois estamos perdendo um dos poucos caras do surf que nos faz feliz por causa dessa ignorância. Isso não é possível!!!

E para o Phil, que espero que leia minha coluna:
Cara, faz por ti, pensa em ti, no teu futuro, na tua vida e no teu surf! As vezes, quando não somos reconhecidos, temos sim que ser egoístas e pensar no que é nosso. Já nos deste provas mais do que suficientes de que és um competidor irado e representa a nossa pátria de quilhas, mesmo que esta não seja merecedora. Afinal, nos deste um TÍTULO MUNDIAL de surf, então mais do que nunca, és grande merecedor da nossa torcida mesmo que esteja surfando lá fora, pois se estás indo embora, não é por tua culpa. Faz o teu cara, tu merece ser reconhecido, recompensado e feliz!!! Estaremos torcendo sempre por ti!!!

Aloha e altas ondas! Mesmo que fora do Braza!!!

Obs: Phil Rajzman, OBRIGADO pelo comentário cara, além de um baita surfista e tudo mais descrito acima, tu és um grande brother. Ou seja, a admiração anterior aumentou ainda mais!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Crowd ou cifrão. E agora?

Quantas dúvidas, opções, caminhos, alternativas. Eu me contradigo muito, devido a soma de novos conhecimentos ou conceitos. Mas acho que isso é válido! Inúmeras vezes escrevi sobre surf e tive que voltar atrás por que caras que realmente conhecem e vivem o assunto internamente me deram uma letra e acatei prontamente. Claro que não sou hipócrita e muito menos otário para não assimilar o que os caras que respiram surf diariamente me dizem, pelo contrário, agradeço a eles por tal.

E mais uma vez, vou mudar o discurso na frente do juiz! Dessa vez o culpado é ninguém menos que o Fred d’Orey, abrindo os meus olhos e do mundo para um mal atual e já quase inevitável, o crowd. (Leiam na pág.76 da Fluir de novembro)

Quando noticiaram que o Jordy Smith estaria negociando patrocínio com a Nike, fiquei eufórico na mesma hora, “...nossa, imagina a visibilidade que isso vai dar ao surf... ...imagina as campanhas alucinantes que eles vão produzir... ...quanto dinheiro novo vai entrar... ...vai ao menos diminuir o preconceito com o esporte...” Essas foram algumas de minhas brilhantes indagações a respeito do assunto. Brilhantes o cacete, TOSCAS! Até discutimos um tanto na Comunidade Oficial da Revista Fluir, no Orkut, e lá eu defendi, erroneamente, a entrada da marca para dar mais visibilidade ao surf.

Sempre tive idéias referentes ao futuro do surf, boas e ruins, porém prósperas. Mas hoje, tenho duas visões que se complementam e se contradizem ao mesmo tempo:

Queria que o surf virasse um esporte milionário, que paga bem seus atletas, com grandes patrocinadores, assim como o tênis, golf, F1, etc., já são patrocinados hoje. Assim, vai cair essa máscara preconceituosa com os surfistas, frente aos olhos do povo. Mas quem ganha com isso são apenas os atletas profissionais e as grandes marcas, assim como o futebol e outros esportes. Lógico que é bom pros surfistas e pros marketeiros, afinal todos gostam de ter seu trabalho recompensado.
Mas e a galera comum do surf? E aqueles que só querem saber do surf quando estão numa trip irada com seus brothers numa onda perfeita, em paz e surfando altas? E eu? E tu?

Aqui entra minha segunda visão, pois com o aumento da visibilidade e dos investimentos no esporte, o surf e seus investidores vão ficar ainda mais ricos. Mas e nós, surfistas? Nós vamos ficar é ainda mais pobres, usando logotipos cada vez mais caros e viajando cada vez mais longe pra ter um simples momento de prazer (e paz) dentro do mar com os amigos, pois o crowd vai tomar uma dimensão ainda maior do que a de hoje, que já é bizarra em muitos picos. Os próprios surfistas profissionais sofrem e sofrerão cada vez mais com isso, não adianta. Profissional, amador, grommet, comum, de fim de semana, não interessa, neguinho que curte deslizar sobre as ondas vai sofrer cada vez mais e no final das contas, só quem vai ganhar com essa massificação do esporte, são as indústrias do surf mesmo, ou pior, as de fora do mundo surf que nunca incentivaram coisa nenhuma ou fizeram algo útil pro esporte e ainda vão sugar nossa grana apenas...

Não adianta, sou publicitário, trabalho com marketing, os cifrões resultantes das ações e campanhas me encantam, é natural. Por isso me contradigo tanto. Mas desse ponto a diante preciso pesar o que vale mais na minha vida, os cifrões que os outros ganham e só acho bonito, sendo que não trabalho em nenhuma marca de surf e não ganho absolutamente nada com isso. Ou o prazer de surfar ondas iradas com meus amigos, sem precisar gritaria no outside provindos da disputa de ondas?

E aí Ígor, o que tu prefere? E tu que estás lendo agora, seja consumidor, apreciador, seguidor e todos mais que de alguma maneira vivem o universo surf, o que preferes?

Eu prefiro o surf, simples e prazeroso! E digo mais, se bobear, daqui a pouco começo a usar meu know-how marketeiro contra o surf pra tentar virar a situação (risos).

Aloha e altas ondas. De preferência sem crowd, por favor!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Fazer por merecer

A vitória do australiano Mick Fanning me instigou a pensar muito na maneira de encarar e vida e as controvérsias que lidamos diariamente. A força que cada indivíduo carrega consigo tem uma força descomunal e se lutarmos, atingimos todos nossos objetivos de vida! Mas precisamos lutar muito, todos os dias, na busca da quase perfeição, quando se quer alguma coisa, seja pessoal, profissional ou o que for, e no surf, o a satisfação pessoal de atingir o ápice de seu condicionamento e performance se entrelaça ao prazer e satisfação do dever profissional mais do que cumprido. Temos muitos exemplos, mas apenas dois me vem a cabeça enquanto escrevo estas palavras. Robert Kelly Slater e Michael Eugene Fanning. Ou simplesmente o Kelly Slater e o Mick Fanning para os “íntimos”, rsrsrs...

Kelly Slater foi 6x campeão do mundo e após a morte de seu pai, decidiu parar. Ao parar, deixou o caminho aberto para o havaiano Andy Irons ser tricampeão mundial de surf e aquilo o instigou e Slater voltou. Não mais velho, mas mais experiente, com mais gana de vitória e assim foi que retornou ao WCT, no primeiro ano chegou discretamente, já em 2005 venceu seu então arqui-rival Andy Irons por antecipação, num campeonato épico nas águas da Praia da Vila, em Imbituba. Depois disso, Slater resolveu simplesmente surfar, estar tranqüilo e feliz na onda, curtir o momento e então em 2006 arrematou seu 8º título mundial ainda em Mundaka, na Espanha, com 3º eventos de antecipação! Ele é simplesmente o melhor surfista da história.

Mick Fanning (foto) não é tantas vezes campeão, nem marcou a história do surf (ainda) como Slater, mas o exemplo de determinação deste australiano branco (não a toa apelidado de White Lightning) deve ser evidenciado também. O atual campeão mundial de surf teve rompeu um tendão da coxa, em 2004, e passou por cirurgia para repará-lo. Se recuperou e seis meses depois, 2005, venceu a etapa do WCT em Snapper Rocks, na Gold Coast, quintal de casa. Em 2006 ele venceu de forma esmagadora a etapa brasileira, em Imbituba, dando uma palhinha do que viria no próximo ano e foi o que realmente vimos, um cara até predestinado, mas muito mais determinado, focado, com um preparo psicológico e físico beirando a perfeição, venceu o que pode, subiu ao pódio em 8 das 9 etapas (até então) e novamente em Imbituba, Santa Catarina, deixou sua Mãe e sua namorada (com quem vai se casar em maio de 2008) na Austrália, sendo que sempre o acompanhavam, para se manter 100% concentrado e assim foi, levantou a torcida, deixou seu amigo de infância e Top 5 do WCT, Joel Parkinson, em combinação de mais de 18 pontos na semifinal e pelo segundo ano consecutivo, avançou para a final da etapa brasileira do Tour. Parece muito né? E se eu disser que nessa passada para a final o cara sagrou-se CAMPEÃO MUNDIAL DE SURF!

Enfim galera, este texto pode ser encarado como conteúdo de auto-ajuda... Ou conteúdo de lição de vida... Ou alguns passinhos básicos para se tornar um campeão em alguma coisa... Mas o mais importante é que, não importa o quanto você vai precisar sofrer para atingir tal objetivo. Não importa quantos obstáculos terá que enfrentar no decorrer do caminho. O que realmente importa é que se tenha foco e faça as coisas da maneira mais confortável possível e que essas coisas te tragam satisfação e prazer, na incessante busca pelo objetivo. Que estes obstáculos virem experiências e sirvam de lição para passá-las mais facilmente no futuro.

A receita é simples: Tenha um objetivo... Corra atrás dele... Percorra o caminho a atingi-lo feliz e sempre aprendendo... Conquiste o que almeja, mas faça por merecer!!!

Aloha e altas ondas!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O Boné e o Mito

WCT Brasil 2007, Imbituba, Santa Catarina, dia 05 de novembro, não sei que horas da tarde, mas um campeonato rolando épico nas altas ondas da Vila de Imbituba, a companhia irada da minha namorada, minha mana e mano, os primões de Floripa e do Rosa e é claro, os top 45 destruindo dentro da água. Eis que os alto falantes anunciam, “próxima bateria, Kelly Slater e Renato Galvão”. Pronto, lá vinha o maior surfista que os olhos das milhares de pessoas que prestigiavam o evento, já haviam visto, inclusive os meus e pra mim ainda mais, pois se tratava do meu maior ídolo. Slater foi lá, detonou, usou e abusou das ondas iradas da Vila, a galera delirando e gritando a cada manobra e pronto, deixou o brazuca em combination. Essa é a hora, vou fotografar meu ídolo, quem sabe falar com ele. Mas, como já era de se esperar, centenas de pessoas tiveram a mesma ilusão que eu naquele momento e também correram ao encontro do cara. Então uns 10 seguranças o cercaram, fazendo um cordão de isolamento humano e o Kelly Slater passou reto na frente dos nossos olhos, mas longe do nosso alcance, apenas com leves movimentos de cabeça para os lados, com uma expressão um tanto “apavorada”.

Pensei, “pqp, que gringo otário, marrento demais, esnobando seus fãs” e como me inclui nos fãs citados, fiquei MUITO decepcionado, mesmo que tivesse o mínimo de esperança, sabia que era quase impossível, pois o cara é pop star e age como tal. Pronto, meu ídolo virou só mais um simples americano egoísta e egocêntrico como os outros tantos conterrâneos dele. Bom, deu... Vou sentar nas pedras novamente, curtir o resto do camp e ir embora, tá bom, já to amarradão.

Então soltei minhas coisas no “acampamento” e avisei minha namorada que ia buscar água quente pra fazer um chimarrão novo. Mas por precaução, ia levar a câmera junto, caso cruzasse com algum Pro, pra colocar a fotinho no blog e tal. Ao passar em frente ao palanque e ao corredor onde os caras entravam, vejo uma muvuca controlada, mas muita gente falando, fotos, câmeras e tal, putz, “que isso mermão?”. Baita curioso, fui olhar e quem era? Bah, era o próprio, o americano arrogante que eu havia acabado de rebaixar da condição de meu maior ídolo, estava ali, dando toda atenção possível pra galera, autógrafos, fotos e tal, ou seja, o cara saiu da água, se arrumou, pegou uma caneta para autografar e voltou pra galera. Pronto, meu ídolo acabara de reconquistar seu posto de number 1.


Daí por diante foi indescritível, quando ele se aproximou falei “Kelly, look at my shirt” (Kelly, olhe minha camiseta), pois estava usando a SL8R, e conclui: “I wanna see the 9 here” (Eu quero ver o 9 aqui), apontando pro 8 da camiseta. Mas o momento foi tão único, o cara falando um inglês rápido e eu nervoso com a situação, que não lembro quase nada que ele disse, só sei que precisava de um autógrafo dele e minha camiseta era preta, então tirei meu boné...


(reparem que ele está falando) ...da Quiksilver, lógico, e então ele assinou, respondendo a questão do 9 e o maior surfista de todos os tempos na historia do surf mundial, estava ali, trocando uma idéia comigo, assinando meu boné e rindo num papo descontraído, rápido, e inesquecível. Ah, é claro, depois de tudo isso, ele quase indo embora, chamei-o e tirei uma foto para guardar o momento para a eternidade.


Não sei se vocês já tiveram a oportunidade de estar frente a frente com seu ídolo maior, mas quem teve sabe do que estou falando. E como o Falcão e o Figueroa pros colorados ou o Pele pros Santistas, o Roberto Carlos pra música, sei lá eu mais quem. Mas meu maior ídolo estava ali, na minha frente e aqueles minutos que troquei essa idéia sobre o numero 9 na camiseta, o autografo de última hora no boné e a foto dele sorrindo, amarradão, são sem explicação, entrou pra minha historia...

Aloha e altas ondas.



Idéia e texto compartilhados com minha namorada Juliana, que vivenciou este momento único ao meu lado.

Muitos duvidaram...

...mas jamais duvidem do oceano, principalmente quando este empurrar um swell para a Praia da Vila, em Imbituba, Santa Catarina!!! Conheço gente que surfou picos irados mundo a fora e diz que os maiores sufocos aconteceram numa Vila invocada, lambendo as pedras de trás das ilhas com mais de 6 pés plus e depois de assistir a 9ª e decisiva etapa do circuito mundial, entendi o por que dessa colocação dos relatores sobre o poder da onda da Vila.

Sei que muito já se falou a respeito do WCT ir pro Rio por vender mais, ou em manda-lo pra Noronha, pela onda ser mais bonita. Mas pra que vender mais ou fotografar em ondas perfeitas, se a Vila quebra de verdade, tem onda poderosa, tem feeling, tem galera fiel e apaixonada? O grande lance é o SURF galera... Chega de politicagem, de bairrismo e disputas sem noção, chega de SÓ capitalizar o surf, deixem rolar o feeling dentro da água, a emoção, a adrenalina e tudo mais. Além do que, o apoio e empenho TOTAL da Prefeitura de Imbituba, do Governo do Estado de Santa Catarina, com investimentos estrondosos em infra-estrutura e patrocínios para bancar o evento os fazem merecedores, fora que ainda tem o POVO, as associações, etc... Quer mais? Agora, tem uma declaração pública do CAMPEÃO MUNDIAL DE SURF 2007, Mick Fanning, onde fala: “Sem Dúvida, rolaram as melhores ondas da temporada. O campeonato foi muito astral e tudo fluiu para mim aqui.”, Então brother, quem sou eu, quem é você ou quem é qualquer outra pessoa no mundo surf, nesse momento, pra dizer que a Vila não é o palco perfeito no Brasil pra segurar essa onda e dar show pra todo mundo ver no WCT??? Quem???

Então galera, tenho muita história pra contar, mas em breve escreverei mais. Até listei alguns tópicos durante os 6 dias da minha trip e algumas idéias fluíram, pois como estava sem laptop durante a viagem, rolando altas ondas no WCT e nas “horas vagas”, ALTAS no Rosa, não tive tempo de chegar numa lan house. Mas acompanhem os pontos irados dessa trip inesquecível, e alguns até vão virar matéria para publicar aqui no decorrer da semana:

- O encontro com o KS. (Simplesmente perfeito e tive a ajuda da minha excelentíssima namorada para compor este texto que ficou SHOW!!!)
- O surf com o CJ e seu aéreo de 150 metros (rsrsrs) no Rosa norte. (Nesse surf estava um primo meu e um brother de Floripa, mas o que soube foi que a melhor da série foi do meu primo, deixando o CJ de boca aberta, só olhando e cumprimentando depois...)
- A Vila quebrando CLÁSSICA!!! "As melhores ondas da temporada", segundo o campeão mundial Mick Fanning. (Deixando toda a imprensa, atletas, torcedores e todos presentes na areia e na internet de boca aberta, babando pelas ondas mais iradas da temporada)
- O Fanning sendo carregado pelo Parko na saída da água. (Eu ao lado dos melhores fotógrafos do mundo, fazendo uma foto como as deles e ainda conseguindo cumprimentar o campeão mundial de surf)
- Ídolos: As fotos com a brazucada.
- O swell alucinante no Rosa, 6 pés plus com séries maiores.

Por enquanto é isso. Só sei dizer que estou alucinado demais com tudo que passei essa semana e agradeço muito a Deus por ter tido a honra e o prazer de presenciar tais acontecimentos.

Aloha brothers e altas ondas sempre!!!

Obs: Três fotos especiais de momentos perfeitos. Essa Vila não é pra quem quer, mas sim pra quem pode:
1. Vila quebrando de gala, pra gringo nenhum botar defeito e neguinho babar, amarelar, etc!!!
2. Fanning nos braços de uma torcida educada, apaixonada por surf e feliz.
3. E aqui numa bomba a lá Haleiwa. Onde mais se encontra esses ingredientes???

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Especial WCT - O temporal

Galera, como ainda estou no RS, preparando para pegar estrada essa noite rumo a Imbituba, para acompanhar a nona etapa do WCT, estou acompanhando pela imprensa toda movimentação em torno do assunto e hoje pela manhã, a principal notícia me chocou um tanto.

O lance é que ontem à noite, aqui no RS, quase desabou o mundo, numa chuva louca que durou horas, com muitos relâmpagos quase incessantes, trovões muito altos e ventos e pensei que iria subir para SC e sudoeste, mas desviar um pouco para o mar e provocar um ciclone extratropical em alto mar, confirmando assim a entrada do tão esperado swell de sul que vai atingir Imbituba e o litoral brasileiro entre sexta e sábado. Mas não foi bem assim, pois os ventos de 80 km/h atingiram em cheio a praia da Vila (e arredores), destruindo palanques, derrubando árvores e causando danos matérias em carros e na estrutura do evento.

E como as ondas ainda não deram as caras, a organização do evento tirou o dia pra “limpar a bagunça”.

Mas preparem-se, pois o swell há de entrar entre amanhã e sábado e o bicho vai pegar, não adianta colocarem olho gordo na nossa etapa e SIM galera, teremos a decisão de um dos campeonatos mais disputados da história do WCT em águas brasileiras. Acho que essa é a hora de acabar com os bairrismos, as rixas sem fundamento e toda frescura que criaram em torno de uma falta da ASP, colocando SC e RJ em “confronto”. O grande lance é o surf e a grande importância desse campeonato!

E que Imbituba funcione perfeita pra selar de vez!
Aloha e Altas Ondas sempre!