Quantas dúvidas, opções, caminhos, alternativas. Eu me contradigo muito, devido a soma de novos conhecimentos ou conceitos. Mas acho que isso é válido! Inúmeras vezes escrevi sobre surf e tive que voltar atrás por que caras que realmente conhecem e vivem o assunto internamente me deram uma letra e acatei prontamente. Claro que não sou hipócrita e muito menos otário para não assimilar o que os caras que respiram surf diariamente me dizem, pelo contrário, agradeço a eles por tal.
E mais uma vez, vou mudar o discurso na frente do juiz! Dessa vez o culpado é ninguém menos que o Fred d’Orey, abrindo os meus olhos e do mundo para um mal atual e já quase inevitável, o crowd. (Leiam na pág.76 da Fluir de novembro)
Quando noticiaram que o Jordy Smith estaria negociando patrocínio com a Nike, fiquei eufórico na mesma hora, “...nossa, imagina a visibilidade que isso vai dar ao surf... ...imagina as campanhas alucinantes que eles vão produzir... ...quanto dinheiro novo vai entrar... ...vai ao menos diminuir o preconceito com o esporte...” Essas foram algumas de minhas brilhantes indagações a respeito do assunto. Brilhantes o cacete, TOSCAS! Até discutimos um tanto na Comunidade Oficial da Revista Fluir, no Orkut, e lá eu defendi, erroneamente, a entrada da marca para dar mais visibilidade ao surf.
Sempre tive idéias referentes ao futuro do surf, boas e ruins, porém prósperas. Mas hoje, tenho duas visões que se complementam e se contradizem ao mesmo tempo:
Queria que o surf virasse um esporte milionário, que paga bem seus atletas, com grandes patrocinadores, assim como o tênis, golf, F1, etc., já são patrocinados hoje. Assim, vai cair essa máscara preconceituosa com os surfistas, frente aos olhos do povo. Mas quem ganha com isso são apenas os atletas profissionais e as grandes marcas, assim como o futebol e outros esportes. Lógico que é bom pros surfistas e pros marketeiros, afinal todos gostam de ter seu trabalho recompensado.
E mais uma vez, vou mudar o discurso na frente do juiz! Dessa vez o culpado é ninguém menos que o Fred d’Orey, abrindo os meus olhos e do mundo para um mal atual e já quase inevitável, o crowd. (Leiam na pág.76 da Fluir de novembro)
Quando noticiaram que o Jordy Smith estaria negociando patrocínio com a Nike, fiquei eufórico na mesma hora, “...nossa, imagina a visibilidade que isso vai dar ao surf... ...imagina as campanhas alucinantes que eles vão produzir... ...quanto dinheiro novo vai entrar... ...vai ao menos diminuir o preconceito com o esporte...” Essas foram algumas de minhas brilhantes indagações a respeito do assunto. Brilhantes o cacete, TOSCAS! Até discutimos um tanto na Comunidade Oficial da Revista Fluir, no Orkut, e lá eu defendi, erroneamente, a entrada da marca para dar mais visibilidade ao surf.
Sempre tive idéias referentes ao futuro do surf, boas e ruins, porém prósperas. Mas hoje, tenho duas visões que se complementam e se contradizem ao mesmo tempo:
Queria que o surf virasse um esporte milionário, que paga bem seus atletas, com grandes patrocinadores, assim como o tênis, golf, F1, etc., já são patrocinados hoje. Assim, vai cair essa máscara preconceituosa com os surfistas, frente aos olhos do povo. Mas quem ganha com isso são apenas os atletas profissionais e as grandes marcas, assim como o futebol e outros esportes. Lógico que é bom pros surfistas e pros marketeiros, afinal todos gostam de ter seu trabalho recompensado.
Mas e a galera comum do surf? E aqueles que só querem saber do surf quando estão numa trip irada com seus brothers numa onda perfeita, em paz e surfando altas? E eu? E tu?
Aqui entra minha segunda visão, pois com o aumento da visibilidade e dos investimentos no esporte, o surf e seus investidores vão ficar ainda mais ricos. Mas e nós, surfistas? Nós vamos ficar é ainda mais pobres, usando logotipos cada vez mais caros e viajando cada vez mais longe pra ter um simples momento de prazer (e paz) dentro do mar com os amigos, pois o crowd vai tomar uma dimensão ainda maior do que a de hoje, que já é bizarra em muitos picos. Os próprios surfistas profissionais sofrem e sofrerão cada vez mais com isso, não adianta. Profissional, amador, grommet, comum, de fim de semana, não interessa, neguinho que curte deslizar sobre as ondas vai sofrer cada vez mais e no final das contas, só quem vai ganhar com essa massificação do esporte, são as indústrias do surf mesmo, ou pior, as de fora do mundo surf que nunca incentivaram coisa nenhuma ou fizeram algo útil pro esporte e ainda vão sugar nossa grana apenas...
Não adianta, sou publicitário, trabalho com marketing, os cifrões resultantes das ações e campanhas me encantam, é natural. Por isso me contradigo tanto. Mas desse ponto a diante preciso pesar o que vale mais na minha vida, os cifrões que os outros ganham e só acho bonito, sendo que não trabalho em nenhuma marca de surf e não ganho absolutamente nada com isso. Ou o prazer de surfar ondas iradas com meus amigos, sem precisar gritaria no outside provindos da disputa de ondas?
E aí Ígor, o que tu prefere? E tu que estás lendo agora, seja consumidor, apreciador, seguidor e todos mais que de alguma maneira vivem o universo surf, o que preferes?
Eu prefiro o surf, simples e prazeroso! E digo mais, se bobear, daqui a pouco começo a usar meu know-how marketeiro contra o surf pra tentar virar a situação (risos).
Aloha e altas ondas. De preferência sem crowd, por favor!
Aqui entra minha segunda visão, pois com o aumento da visibilidade e dos investimentos no esporte, o surf e seus investidores vão ficar ainda mais ricos. Mas e nós, surfistas? Nós vamos ficar é ainda mais pobres, usando logotipos cada vez mais caros e viajando cada vez mais longe pra ter um simples momento de prazer (e paz) dentro do mar com os amigos, pois o crowd vai tomar uma dimensão ainda maior do que a de hoje, que já é bizarra em muitos picos. Os próprios surfistas profissionais sofrem e sofrerão cada vez mais com isso, não adianta. Profissional, amador, grommet, comum, de fim de semana, não interessa, neguinho que curte deslizar sobre as ondas vai sofrer cada vez mais e no final das contas, só quem vai ganhar com essa massificação do esporte, são as indústrias do surf mesmo, ou pior, as de fora do mundo surf que nunca incentivaram coisa nenhuma ou fizeram algo útil pro esporte e ainda vão sugar nossa grana apenas...
Não adianta, sou publicitário, trabalho com marketing, os cifrões resultantes das ações e campanhas me encantam, é natural. Por isso me contradigo tanto. Mas desse ponto a diante preciso pesar o que vale mais na minha vida, os cifrões que os outros ganham e só acho bonito, sendo que não trabalho em nenhuma marca de surf e não ganho absolutamente nada com isso. Ou o prazer de surfar ondas iradas com meus amigos, sem precisar gritaria no outside provindos da disputa de ondas?
E aí Ígor, o que tu prefere? E tu que estás lendo agora, seja consumidor, apreciador, seguidor e todos mais que de alguma maneira vivem o universo surf, o que preferes?
Eu prefiro o surf, simples e prazeroso! E digo mais, se bobear, daqui a pouco começo a usar meu know-how marketeiro contra o surf pra tentar virar a situação (risos).
Aloha e altas ondas. De preferência sem crowd, por favor!
Um comentário:
bom igor achu totalmente correta está opniâo< è verdade serà muito bom para alguns mas para nòs free surf`s serà a pior coisa< porque trara muitas pessoas que vâo querer praticar o esporte apenas para impressionar meninas e etc>> e tambèm para estar de acordo com o tempo atual< mais nòs surfistas de alama vamos ser totalmenete prejudicados quando quisermos dao o banho apenas com nossos amigos< aquela energia positiva de rinduh das vacas gritando uhuul pelo boa oinda do brother nâo terà mais o mesmo preço porque teraum haules querendo invadir o pico e contradizer totalmente a histôria do surf>>>
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